Pode-se achar um monte de defeitos no novo líder do PT na Câmara Federal, o deputado Maurício Rands, mas não se pode dizer que ele não seja coerente com as próprias idéias.
Neste domingo, ao defender a PCR e a Fade de denúncias de possíveis irregularidades em convênios, Rands disse que eram parte de um movimento de “demonização do PT” e mostrou-se “solidário” ao prefeito João Paulo (PT).
Rands também fez questão de ponderar que a dispensa de licitação para contratar fundações como a Fade e a Finatec, por si só, não são ilegais. “A Lei de licitações permite essa prática com fundações públicas de amparo à pesquisa”, advertiu.
Já em 2001, ainda como secretário de Assuntos Jurídicos da PCR na primeira gestão de João Paulo, Maurício Rands deu aval aos primeiros contratos da PCR com a Fade.
Em apenas três deles, a fundação recebeu R$ 1,7 milhão dos cofres municipais.
Nada relacionado com a pesquisa ou educação.