O secretário de Assuntos Jurídicos do Recife, Bruno Ariosto, disse ao Blog neste final de semana que a prefeitura ainda não recebeu do Ministério Público do Distrito Federal e Territórios (MPDFT) a requisição para enviar a Brasília todos os documentos referentes aos contratos com a Finatec.
Mas informou que, caso o pedido de informação por parte do MPDFT se confirme, a documentação será enviada muito rapidamente.
Isto porque, segundo ele, é a mesma que já foi disponibilizda pela prefeitura ao Ministério Público de Pernambuco (MPPE) e ao Tribunal de Contas do Estado (TCE), que também investigam o caso. “Daquelas 11 mil e tantas páginas que o processo tem no TCE, segundo a imprensa, 11 mil devem ter sido a própria prefeitura que mandou”, brincou o secretário. “De 2002 (ano do primeiro contrato) para cá, não vai faltar uma página para o MP do Distrito Federal”.
De acordo com Ariosto, fazem parte dos papéis os contratos, aditamentos, notas de empenho, faturas, prestação de contas e de resultados dos serviços.
Na última quarta (27), o promotor Ricardo Antônio de Souza, do MPDFT, disse que requisitaria os documetos à prefeitura para confrontar com as informações que já coletou junto à Finatec.
Souza investiga as relações da fundação com administrações petistas.
Ligada à Universidade de Brasília, a Finatec obteve contratos milionários na área de consultoria em gestão (que não é sua atividade fim).
Além de ser contemplada com a dispensa de licitação, terceirizou os serviços às empresas do gaúcho Luís Antônio Lima, muito bem relacionado dentro do PT.