A situação das empresas prestadoras de serviço lotadas no PROCAPE (Pronto Socorro Cardiológico de Pernambuco) é bastante crítica.

Algumas têm faturas atrasadas em mais de 15 meses e as prestadoras vêm arcando com todas as despesas com salário dos empregados, impostos e encargos sozinhas.

O Sindicato dos Trabalhadores das Prestadoras de Serviço alerta a gravidade do problema, lembrando que sem pagamento tais empresas podem chegar ao ponto de fechar, deixando milhares de trabalhadores desempregados.

Caso a situação não seja resolvida com urgência, os hospitais poderão ficar sem pessoal, prejudicando pacientes internados e outros tantos que têm consultas e procedimentos programados para os próximos meses - grande parte dos usuários vem de outras cidades, no interior do Estado.

Em caso de greve, o prejuízo será enorme, mas eles dizem que a greve parece ser a única saída - e mais extrema - para pressionar a direção do Hospital.

Se a situação não for resolvida à higiene dos hospitais estará comprometida colocando em risco a saúde dos pacientes.

As prestadoras dizem que não têm caixa suficiente para manter essa situação por muito tempo.

Quando o PROCAPE e Hospital Oswaldo Cruz não pagam para as prestadoras de serviço, as empresas ficam impossibilitadas de honrar com os compromissos com seus empregados, como salário e vale-alimentação, por exemplo.

As prestadoras envolvidas nesses contratos com grandes débitos, dizem estar no vermelho, sobrevivendo a um passo do colapso financeiro.

Nossos colegas não podem continuar com salários atrasados e, ao mesmo tempo, as prestadoras de serviço não têm mais fôlego para manter tanta gente com atrasos superiores há um ano.

Nessa sexta-feira, dia 29, às 7h, ocorrerá uma assembléia em frente ao PROCAPE, na Av.

Mario Melo, Santo Amaro, em frente a praça do PROCAPE (ao lado do SAMU), para deliberar se haverá paralisação ou não dos trabalhadores.

Atenciosamente, Rinaldo Lima Presidente do Sindicato dos Trabalhadores das Prestadoras de Serviço