Um levantamento realizado no ano passado pela secretaria Estadual de Educação (SE) revelou que existiam cerca de 280 matrizes curriculares em toda a rede estadual.
Essa diversidade de currículos dificultava o dimensionamento de professores e prejudicava a aprendizagem do estudante.
Um exemplo prático foi recebido pela Gerência Regional de Educação (GRE) Recife Sul.
Alunos de duas escolas tentaram transferência para unidades da mesma GRE e foram recusados por conta da grande disparidade na oferta de disciplinas e de carga horária, vivenciadas no ano anterior.
A ação da SE, que segue uma tendência mundial, buscou a garantia de equidade na oferta das disciplinas e da carga horária para alunos dos ensinos fundamental (5ª a 8ª série), médio, normal médio e Educação de Jovens e Adultos.
A matriz dá um reforço na carga horária das matérias de Língua Portuguesa e Matemática – disciplinas nas quais os alunos do ensino fundamental (5ª a 8ª série) de Pernambuco obtiveram a pior média do País na avaliação do Ideb (Índice de Desenvolvimento Básica) – 2,4.
A secretaria executiva de Desenvolvimento da Educação, Aída Monteiro, esclarece que a secretaria está aberta a ouvir as propostas do Sintepe como de todos os profissionais da área. “Para definir a matriz, consultamos os técnicos das Gerências Regionais de Educação (GREs) que são a nossa ponte com as escolas”, disse a secretária.
Aída Monteiro ainda ressalta que “essa é primeira vez que a rede estadual propõe uma matriz única, por isso, esse currículo será avaliado durante esse ano e terá os ajustes necessários em 2009”, conclui.