Por Vlademir Assis Presidente da AOSS Peço a assessoria do governador o favor de consultar as escalas de serviço das corporações para constatar o que temos dito, não adianta querer escalar o gestor para fazer a faxina, imagine colocar o Coronel Humberto Viana tirando guarda nos presídios, O Coronel Iturbson fazendo blitz/bloqueio no polígono da Maconha ou Danilo Cabral servindo merenda nas escolas?

Todos já passaram desta fase, seria querer mudar a força gravitacional…

Concordo em contratarmos profissionais já formados no mercado, como faz a Polícia Federal e que qualquer um pode fazer os “serviços burocráticos/administrativos”, mas até lá muita coisa precisa mudar na legislação e na formação que nos foi dada, temos uma investidura forjada por longos anos, não se muda isso com uma mera canetada ou com um artigo no jornal, mas podemos começar pagando o que se paga ao policial federal iniciante R$ 8.000,00 (oito mil reais) Reafirmo que não posso ser contra nossa ida para as ruas, pois sempre estivemos lá e continuamos, cumprindo as missões que nos forem dadas, porém dentro dos princípios da legalidade, necessidade e razoabilidade.

Oficial não é artigo “Prêt-à-Porter”, tem toda uma história, tradição e é forjado para comandar e decidir os destinos das suas instituições, pela nossa espada e nossa honra daremos e temos dado nossas vidas pela sociedade, mas nossa dignidade deve ser preservada.

Finalizo indagando se teremos o mesmo sentimento de Símon Bolívar, general e político sul-americano que libertou sete países dos domínios espanhóis, estava desiludido com a política no final de sua vida.

Ele tinha “a melancólica certeza de que havia de morrer na cama, pobre e nu, e sem consolo da gratidão pública” Livro: O General em seu Labirinto de GABRIEL GARCIA MÁRQUEZ (RECORD)