Nos próximos dias, a Prefeitura do Recife receberá uma requisição do Ministério Público do Distrito Federal e Territórios (MPDFT) para encaminhar a Brasília toda a documentação relativa aos contratos de consultoria em gestão, firmados com a Finatec, no valor aproximado de R$ 19,8 milhões.
A informação é do promotor do MPDFT, Ricardo Antônio de Souza, que investiga as atividades da Finatec (Fundação de Empreendimentos Científicos e Tecnológicos, ligada à Universidade de Brasília).
Por telefone, ele disse ao Blog de Jamildo, mais uma vez com exclusividade, que já enviou a requisição pelos Correios.
E assim que a prefeitura receber a correspondência, abrem-se dez dias de prazo para a administração municipal mandar os documentos.
Souza quer confrontar a papelada em poder da PCR com a que ele já coletou junto à Finatec, em Brasília.
Depois de analisar a documentação, ele deve entrar em contato com o Ministério Público de Pernambuco (MPPE) para que seja realizado um trabalho conjunto e tomadas as medidas cabíveis na esfera municipal do Recife.
Na verdade, o MPPE e o Tribunal de Contas do Estado (TCE) já entraram no assunto, há quatro anos, depois das primeiras suspeitas.
Mas o caso vem se arrastando e até hoje não houve julgamento.
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