O presidente da Confederação Nacional da Indústria (CNI), Armando Monteiro Neto, disse que a proposta do governo precisa ser aperfeiçoada pelo Congresso Nacional. “É preciso avançar ainda mais na simplificação do sistema e encurtar os prazos para as desonerações”, afirmou o presidente da CNI.

Ele destacou que uma medida importante para a simplificação do sistema é a fusão do Imposto sobre Serviços (ISS) com o Imposto sobre Mercadorias e Serviços (ICMS) e a incorporação do Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI) ao IVA federal.

Os empresários esperam ainda a inclusão de medidas de desoneração da folha de pagamento na proposta de reforma tributária.

A expectativa da CNI é que a redução dos custos de contratação estimule a criação de empregos no país.

A CNI acha que a reforma proposta pelo governo traz avanços importantes, como a simplificação do sistema tributário.

Ele cita como exemplo a incorporação do Programa de Integração Social (PIS), da Contribuição para o Financiamento da Seguridade Social (Cofins) e da Contribuição de Intervenção no Domínio Econômico (Cide) em um único imposto federal.

Outro avanço importante é a desoneração dos investimentos. “Isso significa que o Brasil não vai mais tributar máquinas e equipamentos. É isso que o mundo faz, tributa a produção, não os investimentos.

Nós precisamos reduzir o custo do investimento”, disse Monteiro Neto.