Da editoria de Cidades do JC O presidente da Associação de Oficiais, Subtenentes e Sargentos (AOSS), capitão Vlademir Assis, disse que “a assessoria do governador Eduardo Campos é capenga porque a maioria absoluta dos oficiais já está nas ruas”.

Ele fez questão de salientar que não é contra a medida anunciada pelo governo (veja post anterior). “Os oficiais já estão nas ruas. É um engodo afirmar que os oficiais ficam só nos quartéis.

O governador precisa ser melhor assessorado.

Só aqueles que são médicos, em razão da função que desempenham, é que não estão na rua”, assegurou.

De acordo com Assis, a função de um oficial na rua é bem diferente da de um praça. “Somos iguais, mas temos missões bastante diferentes.

Um coronel não pode ficar no semáforo lado a lado com o praça fazendo o policiamento daquela área.

Não tem nexo.

A função é diferente.

Os oficiais estão nas ruas para fiscalizar a tropa e apoiá-la”, explicou.

Segundo Assis, para manter esta estratégia, é preciso redefinir as funções. “O oficial, além de ir para a rua, administra o quartel.

Ele é um gestor.” O diretor de imprensa da Associação de Cabos e Soldados, Luiz de Melo, aprovou a decisão. “O governador está certo quando coloca o efetivo policial para trabalhar na rua.

Os oficiais alegam que já têm muito trabalho, mas é possível diminuir os atributos administrativos para aumentar o poder da polícia nas ruas.” Ao contrário do que afirmou o capitão Vlademir Assis, Luiz de Melo declarou que existem poucos oficiais envolvidos no policiamento ostensivo.