O primeiro relatório de auditoria do TCE também considera a dispensa de licitação para a contratação da Finatec como irregular, mas não entra no mérito político, como faz o Ministério Público do Distrito Federal, ao acusar a fundação da Unb de servir de fachada para a contratação da empresa do petista gaúcho Luiz Antônio Lima, dono da empresa Intercorp, e de sua mulher, Flávia Camarero, dona da empresa Camarero & Camarero Consultoria Empresarial. “Os procedimentos dos assessores de gabinete do prefeito não demonstram que somente a Finatec poderia atender os serviços objetivados pela administração”.

A auditoria inicial do caso foi assinada pelo auditor Aloísio Barbosa de Carvalho, no dia 18 de julho de 2004.

No caso, o técnico do TCE reclama que a PCR consultou apenas entidades ligadas à Unb, de Brasília. “Quando temos várias entidades similares em nossa cidade, no Estado, e até na região, que poderiam realizar os serviços descritos nas cláusulas do contrato”, diz o texto da auditoria, obtido com exclusividade pelo Blog de Jamildo.

Neste sentido, as duas auditorias do TCE são bambas, pois concentram-se apenas nos aspectos formais, não entrando sequer na comprovação de que os serviços foram efetivamente realizados ou não.