A repercussão do caso Finatec parece ter mexido com o prefeito João Paulo que, há pouco, falou pela segunda vez no dia sobre o contrato firmado pela prefeitura com a fundação ligada à Universidade de Brasília.
E agora, com o apoio moral de cinco secretários, que também participaram do encontro com a imprensa na sede da PCR, no Cais do Apolo. “Isso está parecendo um embate político nacional, que coincide com a aproximação do período eleitoral”, disse o prefeito que, pela manhã, já havia conversado com o Blog sobre o assunto. “Já enfrentei este nível de disputa em eleições passadas e espero que não queiram travestir a Finatec como uma nova Maria do Socorro”, reclamou.
Em 2004, dona Maria do Socorro, moradora de uma palafita, em Brasília Teimosa, apareceu no guia eleitoral do então candidato a prefeito pelo PMDB, Carlos Eduardo Cadoca, fazendo acusações à administração do prefeito João Paulo, que concorria à reeleição.
Ela acusou o prefeito de não ter cumprido a promessa de lhe transferir para uma nova moradia, ao retirar as famílias das palafitas.
E foi acusada de ter vendido o depoimento.
Depois disso, dona Maria do Socorro sumiu por uns dias e reapareceu, ainda durante a campanha, dizendo ter sido espancada por pessoas que não identificou.
A história nunca foi devidamente esclarecida.
APOIO MORAL Junto ao prefeito, na coletiva desta tarde na prefeitura, estavam os secretários João da Costa (Planejamento Participativo), Tereza campos (Saúde), Lygia Falcão (Gestão Estratégica e Comunicação), Bruno Ariosto (assuntos Jurídicos) e Múcio Magalhães (Governo).