O deputado federal e pré-candidato do PPS à prefeitura do Recife, Raul Jungmann, comemorou muito a decisão do PV de se coligar com o seu partido visando às eleições majoritárias e proporcionais de outubro. “O PV era o mais disputado dos aliados.

Travamos uma disputa em que éramos, em tese, os menos favorecidos”, disse.

De saída, ele estima que a aliança terá um tempo de 3 minutos no guia eleitoral. “Isso é mais ou menos o que Mendonça Filho (DEM) tem hoje, se permanecer isolado”, avaliou.

Sozinho, o PPS teria menos de dois minutos.

Para Jungman, com o PV, sua chapa também terá um apelo simbólico importante para atrair a juventude e reorganizar o tabuleiro das forças em disputa pela sucessão do prefeito João Paulo. “Os dois partidos representam o que a humanidade produziu de melhor no passado, o socialismo, e no século XXI, a defesa do meio ambiente”, avaliou. “São duas correntes históricas, com tradição na luta pelo humanismo e contra a barbárie”.

Jungmann acredita que a aliança será percebida pelo eleitor como uma força nova. “Não está ligada aos grandes esquemas que se revezam no poder em Pernambuco”, bateu - atingindo, inclusive, sem nominar, partidos com os quais o PPS tem caminhado em eleições passadas como PMDB e DEM.

Sobre o vice, a ser indicado pelo PV, o pré-candidato do PPS preferiu não se pronunciar. “Temos que dar tempo a o tempo.

A indicação é deles”, disse.

Nesta terça (26), dirigentes do PV estadual oficializam, ao meio-dia, na sede do PPS, a decisão de firmar a aliança.

A partir daí, começarão a discutir inclusive a construção de um programa de governo conjunto.