A Refinaria Abreu e Lima, em construção no Porto de Suape, voltou a ser objeto de protestos de trabalhadores em menos de uma semana.
O ato foi realizado na manhã desta quarta-feira, na porta da unidade, sendo promovido pela Central Única dos Trabalhadores de Pernambuco (CUT-PE) e os sindicatos dos Petroleiros, Construção Civil, Metalúrgicos, Químicos, Gráficos, e Bebidas fizeram uma manifestação de protesto.
Os sindicalistas afirmaram que a decisão de fazer o movimento se deu em função de denúncias de operários de que o consórcio responsável pela obra - formado pela Odebrecht, Camargo Corrêa, Galvão Engenharia e Queiroz Galvão - estaria demitindo funcionários arbitrariamente, desde a greve realizada pelos trabalhadores no dia 30 de janeiro.
Na última sexta-feira, os sindicalistas tentaram, por volta do meio dia, fazer uma assembléia em frente à obra, mas foram impedidos pela segurança do porto.
Eles denunciaram que o acordo firmado na DRT-PE não está sendo cumprido pelo Consórcio Terraplanagem. “Os operários foram trabalhar na obra da refinaria com promessas de excelentes condições, mas o que encontraram foram maus tratos de supervisores e chefes, jornada excessiva de trabalho,o não-pagamento de horas extras e adicional noturno, além de atrasos nos salários e descontos indevidos nos contracheque”, diz Sérgio Goiana, da CUT.
Um fato novo diz respeito à exigência da empresa de impor aos trabalhadores a jornada aos domingos. “É um flagrante desrespeito aos trabalhadores”, diz.
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