Sílvio Costa também defendeu hoje que o bloco de situação no Recife lançe uma segunda candidatura no Recife, além da de João da Costa, do PT, para vencer as oposições.

Ele sugere que se dê apoio aos nomes de Cadoca ou Luciano Siqueira.

Os dois nomes ajudariam a tirar votos da oposição, pelo perfil dos dois, com votos na classe média e entre jovens, levando o pleito a ser decidido por dois candidatos da base do governo, incluindo o candidato petista, que já estaria no segundo turno.

Faz a observação de que a defesa da tese não representa insubordinação, pois o PMN irá seguir a orientação comum do palanque das esquerdas. “O PMN defende duas candidaturas.

João da Costa e outro, seja Caoca ou Siqueira.

Se não tivermos mais de uma, vamos facilitar a vida das oposições.

Eles vão passar seis meses batendo em João da Costa.

Se a gente tiver dois candidatos, eles não poderão bater em um só e os ataques serão dissipados”, observa. “E sabe a razão para eles baterem em João da Costa o tempo todo?

Não terão discurso.

Vão bater para tentar polarizar a eleição.

Não tenho a menor dúvida que João da Costa vai para o segundo turno e a oposição sabe disto.

Eles estão fazendo pesquisas e é por isto que estão batendo em Cadoca.”, declarou.

Mesmo frisando que não será um dissidente das forças de esquerda, caso o entendimento de que é necessário o lançamento de duas candidaturas, Sílvio Costa frisa que baseia sua sugestão em uma matemática simples. “Se a gente dividir o eleitorado em 50% dos votos validos para a situação e 50% votos válidos para a oposição, teremos Julgmann, Henry e Mendonça disputando a metade dos votos.

Partindo do princípio de que João da Costa vai para o segundo turno, o outro concorrente que estará no segundo turno terá 22 a 23%.

Com uma segunda candidatura, teremos como tirar votos deles e até mesmo emplacar um segundo nome do nosso campo, com a força do prefeito e do governador na capital”.

Outra vantagem apontada pelo deputado federal seria a real força de Jarbas na capital.

Na avaliação de Costa, ela estaria subdimensionada. “Jarbas passou os últimos oito anos dizendo quem era o melhor do mundo para o Estado.

Na eleição municipal, disse que era Cadoca.

Depois, na estadual, disse que era Mendonça Filho.

Agora o melhor do mundo é Raul Henry.

Ou seja, ele não sabe quem é o melhor. É muita incoerência e o eleitor não vai aprovar isto”.