O diretor de Contrato do Consórcio Terraplanagem, Paulo Falcão, desmentiu informações repassadas à imprensa, nesta quinta (14), pela CUT, dando conta de que 130 funcionários teriam sido dispensados nos últimos dias do canteiro de obras da Refinaria Abreu e Lima, em Suape.

Segundo ele, na verdade, cerca de 15 operários foram demitidos. “Estão mentindo de maneira deslavada”, reclamou Paulo Falcão.

Ele também negou que as demisssões tenham sido uma represália contra o ato realizado pelos operários no final do mês passado, quando protestaram pelo não-pagamento de horas extras.

Para o diretor do Consórcio, as dispensas foram normais, dentro do processo natural de uma obra que emprega hoje cerca de duas mil pessoas.

Paulo Falcão garantiu que tudo que foi acordado no início deste mês, com uma comissão formada por 11 trabalhadores, em reunião na Delegacia Regional do Trabalho, vem sendo cumprido integralmente pelo Consórcio: horas extras, adicional noturno e melhoria na qualidade da alimentação fornecida, por exemplo.

Ele explicou, ainda, que a paralisação no final de janeiro aconteceu porque parte dos operários acreditava ter sido descontada injustamente em seus contra-cheques, embora os descontos se referissem - segundo disse - a compensações de folgas entre o Natal e o Ano Novo. “Tudo o que é de direito, a gente está cumprindo”, assegurou.

Ele negou também que os supervisores da obra andem armados. “Temos mais de 600 máquinas lá.

E não podemos deixar de ter vigilância patrimonial armada”, concluiu.

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