Por João Suassuna … entendemos que a melhor classificação que foi dada às alternativas de abastecimento do povo nordestino ficou por conta de João Bosco, secretário de Recursos Hídricos do governo do estado de Pernambuco.

Em evento sobre Água e Energia promovido no Recife, em novembro de 2007, pela Fundação Gilberto Freyre e pelo governo do estado, o secretário a elas se referiu, na tentativa de defesa do projeto de transposição, quando submetido aos nossos argumentos.

Segundo o secretário, que estava falando para uma plenária de cerca de 200 pessoas, as disputas sobre as alternativas de abastecimento do povo do Semi-árido eram por recursos financeiros: a escolha era pelo projeto mais caro.

Que era por dinheiro, isso todos nós já sabíamos.

O fato curioso é que essa assertiva partiu de um secretário de estado, que estava ali numa situação difícil tentando defender um projeto que não irá resolver a situação de abastecimento das populações carentes nordestinas.

Para nós este fato servirá de munição para próximas investidas, ajudando-nos a continuar mostrando, de forma transparente, a insustentabilidade técnica do projeto.

Fica claro que, diante das alternativas atualmente existentes - como as do Atlas Nordeste de abastecimento urbano de água, orçado em R$ 3,6 bilhões e o projeto de Transposição, que pode chegar a R$ 20 bilhões, em 25 anos - é lógico que a escolha das autoridades recairá no projeto que for mais caro, ou seja, o da transposição…

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