Depois de cinco anos, a volta da Sudene não faz mais o menor sentido.

Não há nada que o governo Federal não possa fazer que dependa necessariamente da existência do ógão.

Ao que parece, a instituição está sendo recriada agora apenas para abrir cargos para nomeações políticas e loteamento entre os aliados.

Os repórteres de Política é que poderão ser os principais beneficiários.

Em breve, recomeçam as brigas em torno do órgão.

A senha já foi dada pelo governador Marcelo Deda. “A Sudene não pode ser o fórum onde o Estado mais rico do Nordeste (a Bahia) fala mais grosso”, afirmou.

Deda não deve ter notado, mas o ministro é baiano, o novo superintendente é baiano.

Vão puxar a sardinha para o menor estado da federação?

Como dizia Cássio Cunha LIma, ainda como superintendente da Sudene, quando alvo de reportagens do JC mostrando que após sua chegada à superintendência a Paraíba estava recebendo um volume recorde de aplicações do Finor: “Se eu não puder ajudar o meu estado, vou servir para quê?”