O ministro do Planejamento Paulo Bernardo tem criado as melhores frases no contexto das denúncias sobre abusos com os cartões corporativos do governo.

Primeiro, batizou de “CPI da Tapioca” a tentativa de investigar o assunto no Congresso Nacional.

Agora, ao tentar evitar que a CPI, ainda a ser criada, investigue os gastos do presidente e sua família, saiu-se com a pérola: “Não vamos jogar tapioca no ventilador”.

O problema é que, quanto mais se mexe nesta história, mais forte vai ficando o cheiro de tapioca no ar.

A guloseima que virou mote para o ministro Paulo Bernardo custou R$ 8,30 e foi paga pelo ministro dos Esportes, Orlando Silva, com seu cartão corporativo, em um restaurante de Brasília no ano passado. (Com o Estado de S.

Paulo)