No Comunique-se, o jornalista Luís Nassif respondeu ao artigo de Leonardo Attuch.

Veja os termos: 1.

O Projeto Brasil é um conjunto de seminários que existe há vários anos, que possui um dos maiores acervos de trabalhos sobre políticas públicas e é patrocinado por algumas das melhores empresas do Brasil.

Inclusive a TIM, mesmo no período em que os italianos da Telecom Itália se aliaram a Daniel Dantas.

As acusações de Mainardi merecerão um capítulo especial na série que estou escrevendo.

Quanto a Dinheiro Vivo, existe há vinte anos e existia quando a “Folha” me contratou como colunista. 2.

Minha saída da “Folha” ocorreu muitos meses após os ataques do Mainardi e quando decidi cair de cabeça no mundo online.

E saí para me dedicar ao meu blog que estava na UOL – como se sabe, empresa controlada pela “Folha”.

Aliás, sugiro ao Comunique-se que entre em contato com Otávio Frias Filho e indague as razões de minha saída.

Aí esse tipo de insinuação termina de uma vez por todas. 3.

Conheci melhor Attuch quando, ainda na “Folha”, escrevi uma matéria denunciando uma aventura jurídica da Mendes Júnior.

Poderia relatar aqui a história, mas não vem ao caso.

E não haveria novidade nenhuma para quem acompanha sua trajetória.

Mas se começar a polemizar com ele, o próximo será Giba Um.

Não mereço. 4.

Attuch não apenas copia figuras gastas de retórica – “o fracasso lhe subiu à cabeça” – do mesmo esquema que denuncio na minha série, como recorre à mesma fonte Mainardi.

Não é coincidência.

Sugiro aos leitores do Comunique-se, aliás, que guardem o artigo, especialmente as desqualificações aos adversários de Daniel Dantas, assim como o último podcast do Mainardi, me atacando.

Essa tentativa de ligar a série com a Telecom Itália, aliás, é golpe velho – que será bem detalhado na série. É desculpa tão canhestra, que sequer leva em conta que a direção da Telecom Itália não é a mesma da que brigou e depois se aliou a Dantas.

Será bom material didático de apoio para a série.

Ou seja, é um CQD (Como Queria Demonstrar) antecipado. 5.

Quanto a esse “o fracasso lhe subiu à cabeça”, além de não ser original, encerra um risco profundo.

Se quem o utiliza tem sucesso profissional, pode parecer arrogância; se nunca teve, é falta de senso de ridículo. (*) Diretor e presidente da Agência Dinheiro Vivo e comentarista da TV Cultura.

Mantém o blog https://projetobr.com.br.