Por Wilfred Gadêlha Da editoria de Brasil/Internacional A diretora-presidente da Agência Nacional de Aviação Civil (Anac), Solange Vieira, acabou de deixar o Recife, depois de uma entrevista coletiva no Aeroporto Internacional dos Guararapes/Gilberto Freyre, quando apresentou o balanço da Operação Carnaval 2008.

Os dados apresentados por Solange trouxeram a esperança: a porcentagem de atrasos nos últimos dez dias foi de apenas 8 - menor, por exemplo, do que as demoras durante o fim do ano, que chegaram a 11%.

Ainda assim, a diretora-presidente reclamou da legislação do setor, que impede medidas mais duras contra as empresas aéreas.

Um bom exemplo é a OceanAir, que tem apenas 7% do mercado de aviação comercial, mas respondeu por 27% dos atrasos. “Vamos chamar a empresa para conversar, mas a legislação não nos dá o poder de punir com rigor problemas de pontualidade e regularidade”, disse Solange, que voltou para Brasília de Gol, minutos após o fim das perguntas no auditório da Empresa Brasileira de Infra-Estrutura Aeroportuária (Infraero).

A intenção da Anac é diminuir ainda mais o índice de atrasos. “O padrão internacional é de 5% de vôos atrasados.

Queremos zerar esse índice”, disse ela, já deixando a sala.