Campeã do Carnaval do ano passado, a Beija-Flor conquistou o bicampeonato com o enredo “Macapaba: Equinócio solar, viagens fantásticas do meio do mundo”, que prestou homenagem à cidade de Macapá, capital do Amapá, que completou 250 anos na segunda-feira (4).
Conduzida pela voz do famoso intérprete Neguinho da Beija-Flor, a escola apostou no impacto visual de suas fantasias e carros alegóricos para encerrar o segundo dia de desfiles na Marquês de Sapucaí.
Nas alegorias, estruturas luxuosas, coloridas e de iluminação elaborada; no solo, muitas plumas deram o tom.
A comissão de frente representou o equinócio solar, fenômeno astronômico que faz com que o dia e a noite tenham a mesma duração.
Em seguida desfilou o carro abre-alas “Brilho de Fogo - O Rastro Iluminado”, que trouxe um beija-flor dourado, representação de uma espécie típica da região, e luzes que causavam impressão de fogo.
A pororoca foi lembrada com duas alas, uma com integrantes “engolidos” por peixes e outra representando a espuma típica do fenômeno.
Um dos carros alegóricos mais elaborados foi “A Era das Navegações” que trouxe um monstro com vários olhos representando a ganância européia na exploração da região.
A rainha de bateria foi novamente Raíssa, 17, no posto desde 2004.
Ela foi uma resposta da Beija-Flor à tendência de escalarem-se celebridades para ser rainha de bateria, ao invés de integrantes da comunidade.
Histórico Nascida em 1948, na cidade de Nilópolis, a Beija-Flor conquistou seu primeiro campeonato em 1976, com o carnavalesco Joãosinho Trinta, que passou 17 anos com a escola.
Em 1989, apresentou um de seus desfiles mais ousados, com o samba “Ratos e Urubus, Larguem a Minha Fantasia”, que trazia uma ala de mendigos e uma imagem do Cristo Redentor, coberto por ordem da Igreja.
Com a conquista deste ano, a escola chegou à marca de 9 títulos do Carnaval carioca.
Com informações do UOL