Por Felipe Lima, do JC Especial para o Blog Não é de hoje que a rua Mariz e Barros, no trecho compreendido pela rua da Moeda e Avenida Marquês de Olinda, no Bairro do Recife, é ponto de comercialização de entorpecentes, em especial, o loló e a maconha, ou melhor, o “loló e a massa”.
Ninguém passa incólume pelo local sem ser abordado pelos vendedores, que utilizam as mais diferentes alcunhas para os produtos.
De longe, a mais conhecida é “O Sucesso”.
Sim, sempre presente, no Carnaval, Natal, Semana Santa, São João e qualquer outro dia comum do ano, o “sucesso” trata-se de um tubinho de no máximo 100 ml de loló.
Um é R$ 2,00, “três é R$ 5”.
Mas há variações.
Há quem o chame de “A Celebridade” e, para os mais internacionais, é “Hollywood” - cidade onde só tem “sucesso”.
Os mais simples chamam de a “A lala”.
E é desse último que deriva o nome mais divertido: a “Lala e o Joe”, nome mais descolado para loló e maconha.
A lista não termina por ai.
Para a “massa” mais forte o bom vendedor faz a propaganda: “é a maldita”.
E os apelidos não são apenas para as drogas ilícitas.
A embalagem de 500 ml (Big Neck) da Skol vendeu feito água no Bairro do Recife, principalmente depois que foi batizada de “Cicarelli”, pois sua boca é bem maior que a da long neck de 375 ml.