Por Felipe Lima Quem estava na segunda-feira à noite no Pólo da Várzea aguardando os shows de Elza Soares e Luiz Melodia ou confiava bastante na eficácia da pílula do dia seguinte distribuída pela PCR ou achou que não ia se dar bem nesse Carnaval.

Antes do show da cantora, um grupo de artistas do ST/AIDS, da Secretaria de Saúde de Pernambuco, tentava conscientizar o público da importância de utilizar o preservativo.

Mas enquanto os artistas lembravam que a camisinha “nem incomodava nem broxava”, parte da platéia fazia balões com os preservativos e os jogavam para o ar ou os penduravam no brinco e no colar.

Até as mamães ignoravam a mensagem e deixavam seus filhos brincarem com as camisinhas. “Só usando para garantir esse Carnaval e outro que virão”, insistiam os artistas, até que, quando não era mais possível ignorar a situação um deles emendou: “Camisinha não é para enfeitar festa de irmão mais novo não!”.