A madrugada de segunda foi de grandes encontros no Marco Zero.

Os Paralamas do Sucesso entraram contagiado e botaram a praça lotada para dançar ao ritmo do pop-rock dos anos oitenta.

Herbert nem precisaria cantar - o público fez isso aos gritos com hits como Meu Erro, Novidade, Alagados, Uma brasileira - mas ele cantou muuuito.

Era só o começo.

No meio do show entrou a Nação Zumbi.

Ao som marcante das alfaias, Paralamas e Nação cantaram Selvagem.

Foi de deixar o Rec-Beat com inveja.

Nação seguiu com seu show e fez a cidade-mangue pular com sucessos como Praieira, Maracatu atômico, Manguetown e muitas outras.

Depois do encontro pop-rock-mangue, a Prefeitura botou no telão um replay do desfile da Mangueira, que àquela hora, às 2h30, já estava na dispersão da Sapucaí, depois de enfrentar uma passagem debaixo de chuva pelo sambódromo.

Na praça do Marco Zero aconteceu algo semelhante com o que ocorreu no Rio.

Na primeira vez que o refrão “É frevo, é frevo, é frevo” soou, muita gente cantou e pulou.

Aos poucos, as pessoas foram perdendo o interesse pela transmissão e o samba deixou de empolgar.

Na seqüência, Lenine e Milton cantaram até o dia amanhecer.

O show foi emocionante.

Milton, como convidado do músico pernambucano, subiu ao palco várias vezes e cantou diversos sucessos da sua carreira, como a eterna Bailes da vida.

Os primeiros raios da manhã chegaram ao Marco Zero ao som de Maria Maria.

Paciência, que estourou quando foi tema de novela global, foi cantada em dueto por Lenine e Milton e emocionou a platéia.

O pernambucano também chamou ao palco o rapper pernambucano Zé Brown (Faces do Subúrbio) e o baixista Richard Bona - que já participou e de um dos discos do pernambucano, o In Cite.