Do site do MPPE Reforçando a decisão tomada pela Promotoria de Saúde da Comarca do Recife, na última segunda-feira (28), a Promotora do Consumidor, Saúde e da Cidadania de Olinda, Helena Capela, expediu recomendação nesta quinta-feira (31) para que não se altere a política de Atenção Integral à Saúde da Mulher e a política de Saúde Pública com a distribuição do contraceptivo de emergência (pílula do dia seguinte), em especial no período carnavalesco.
A decisão da promotora foi baseada no parecer das médicas da Promotoria de Promoção e Defesa da Saúde da Capital, Ana Carolina de Freitas Thé e Maria Helena Ferreira da Costa que afirmam que a pílula do dia seguinte não é um método abortivo e que sua distribuição não será feita de forma indiscriminada, se dará após prescrição médica. “A política de atenção Integral à Saúde da Mulher é necessária e de interesse público”, explica a promotora que levou em consideração também a urgência do assunto, já que o período carnavalesco se inicia em um dia.
A polêmica sobre a distribuição da pílula do dia seguinte de forma gratuita pela Secretária de Saúde dos municípios surgiu após o Ministério Público de Pernambuco receber documento elaborado pela Arquidiocese de Olinda e Recife, pedindo que fosse suspensa a distribuição do medicamento, não só durante o carnaval, mas definitivamente por considerar o medicamento abortivo e que a iniciativa das prefeituras do Recife, Olinda e Paulista é um estímulo ao sexo irresponsável.