Enquanto isto, no Recife Antigo, no ensaio geral do Carnaval do Recife, uma raposa felfuda do PT explicava o desfecho da disputa interna do PT com uma imagem de cinema. “Meu amigo, João Paulo é um highlander e só pode haver um”, sentenciou, para esclarecer porque o grupo de Humberto teve a cabeça cortada.

Medo de traição?

Zero. “Quem tem votos no Recife?

Humberto?

Dilson?

Piada, né?”. É, pode ser.

Indo mais além em sua análise, a tal raposa felpuda diz que o que está em jogo é a perspetiva de poder e que o problema de Humberto é trabalhar para ser uma linha auxiliar do PSB no Estado e não em prol do crescimento do próprio partido. “Tudo começou em 1996.

Ocorreram prévias para a escolha do candidato a prefeito do Recife e Humberto Costa venceu, ficando Paulo Rubem Santiago em segundo e João Paulo em terceiro.

Humberto defendia uma aliança com Arraes, que lançou Roberto Freire e perdeu feio.

Costa desistiu.

Paulo Rubem Santiago foi pressionado pelo mesmo grupo e desistiu de ser o candidato.

Sobrou o peão João Paulo, que foi candidato, perdeu, mas começou sua carreira de vitórias já na eleição seguinte”, historia.