Do site do Democratas BRASÍLIA - Há um limite para o cinismo do governo Luiz Inácio Lula da Silva?
A indagação é do vice-presidente do Democratas para assunto de meio ambiente, deputado José Carlos Aleluia (BA), em face da reação do governo diante do desmatamento crescente no Brasil.
Ele mesmo se apressa em responder. “Nenhum.
O teatro armado para mostrar ao mundo surpresa diante do que está acontecendo na Floresta Amazônica é da mesma linha de hipocrisia demostrada por Lula quando do escândalo dos mensaleiros, das sanguessugas, do falso dossiê contra políticos ou do formidável enriquecimento de ´Lulinha´, que magistralmente conseguiu ´levantar 5,2 milhões de reais de uma concessionária de serviço público, por ´pura competência
”, disse Aleluia.
O Ibama - Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Renováveis, criado para preservar as matas, é um dos órgãos federais com presença mais forte de indicados do PT.
Além do presidente do órgão, Bazileu Margarido, o partido indicou 22 dos 28 chefes estaduais do instituto (o Amazonas tem duas superintendências). “Refém do PT e de partidos de aluguel cooptados nestes cinco anos, além da parcerias com a CUT e o MST, Lula e a fada da floresta, Marina Silva, nomearam para fiscalizar a Floresta pelegos e outros elementos, cujos compromissos não passam pela manutenção da mata.
Entregaram o galinheiro à raposa”, protestou Aleluia.
Co-autores Fingir escandalizar-se com o que está acontecendo na Amazônia, observa o democrata, é subestimar a inteligência brasileira. “Lula e Marina são co-autores declarados da derrubada da floresta”, denunciou Aleluia.
Para o deputado, o aparelhamento do Estado por si só é um desserviço ao país, mas, prossegue, Lula consegue ser ainda mais perverso com o Brasil ao lotear cargos estratégicos com pessoas despreparadas e eticamente suspeitas.
Ele lembrou que a crise energética é resultado de uma política equivocada, que passa pela falta de obras de novas geradoras e pela inexistência de regras claras que atraiam investimentos privados.
E atribui a crise à ministra Dilma Rousseff, ex-ministra de Minas e Energia e atual chefe da Casa Civil. “O aparelhamento do Ibama corre paralelamente com o desmonte do setor energético.
O país assiste estarrecido a discussão sobre a ocupação de cargos que terão importância fundamental para o crescimento ou não da economia.
Pôr a Eletrobras e a Petrobras, por exemplo, nas mãos de aloprados significa que continuaremos convivendo com a crise energética e um crescimento medíocre do PIB”, advertiu Aleluia.