O ministro da Saúde, José Temporão, informou à Agência Brasil que a distribuição de camisinhas no Carnaval está garantida para todas as pessoas que precisarem.

Ele afirmou que a orientação a todos os gestores de saúde, seja nos Estados ou nos municípios, é entregar o preservativo a todos.

Organizações não-governamentais denunciaram nos últimos dias que não havia estoque suficiente ou, como no caso de Salvador, que homissexuais foram excluídos da distribuição gratuita de preservativos. “Nós distribuímos 20 milhões de camisinhas para o carnaval.

Vamos distribuir 600 milhões de preservativos masculinos este ano.

Fizemos uma compra de 1 bilhão de preservativos, o que nos vai dar a garantia de que as pessoas tenham acesso com regularidade.

O governo garante", afirmou o ministro.

Mais uma vez, Temporão lamentou a posição da Arquidiocese de Olinda e Recife, que entrou com ação contra a distribuição da pílula do dia seguinte na região. “A pílula do dia seguinte é um medicamento de exceção, para ser usado em ocasiões de extrema necessidade.

Mas a ciência já mostrou que ela não é abortiva.

A pílula impede a fecundação e acredito que as mulheres tenham o direito a essa medicação”, defendeu.