Sem alarde, na última sexta-feira, o diretor-presidente da EMTU, o senhor Dilson de Moura Peixoto Filho, revogou a milionária licitação para a bilhetagem eletrônica do sistema de transporte público do Grande Recife.

De acordo com as informações divulgadas pela EMTU em novembro, o sistema central, software que é o cérebro da bilhetagem, será adquirido pela EMTU através de licitação, com custo estimado de R$ 7,7 milhões e manutenção incluída por 48 meses (quatro anos).

Para dar marcha a ré na milionária licitação, o atual diretor-presidente da EMTU alegou \ azões de interesse público.

Na verdade, a decisão ocorre depois de o Tribunal de Justiça do Estado (TJPE) ter sido acionado por uma das empresas concorrentes, a Tacom, de Minas Gerais, para suspensão de todo o processo de licitação.

Na semana que antecedeu a suspensão, a EMTU tentou, sem sucesso, dar sequência ao processo de concorrência.

A empresa mineira alegava vícios no edital.

Pelos dados da internet, o caso está sendo relatado pelo desembargador Francisco Bandeira de Melo, na 8ª Câmara Cívil, depois que o desembargador Adalberto de Oliveira Melo alegou incompetência para julgar o processo.

Bandeira de Mello analisava justamente um agravo de instrumento interposto pela EMTU.

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Duas outras empresas, a Transdata e a Empresa 1, também chegaram a reclamar de vícios no edital, mas foram bater na porta do Ministério Público.