Enquanto João Paulo cantava no palco do Baile Municipal, o clima de divisão no PT do Recife ficou evidente na festa do Baile Municipal.
Numa das críticas mais ouvidas, os adversários internos do prefeito João Paulo previam que ele jamais iria eleger-se pelo partido, que negaria a legenda. “Ele vai ter que aliar-se à Jarbas Vasconcelos, com a Direita”, repetia-se.
Não foi a primeira vez que ouvi isto.
A propósito, a repórter Cecília Ramos, de Política, resume bem o que ocorreu na edição de hoje do JC.
Veja o texto: Apesar da festa ser carnavalesca, o clima no Baile Municipal, sábado, não estava para confetes e serpentina entre os petistas.
O ambiente era de certo constrangimento, após uma semana de mais um capítulo da novela PT x PT.
Caracterizado de Maestro Nelson Ferreira, o prefeito João Paulo conseguiu manter a animação e as aparências ao esbarrar em petistas da UL.
Trocou poucas palavras com Humberto, no camarote do governador Eduardo Campos (PSB), mas garantiu que foi sobre Carnaval.
Até agora, os dois petistas não conversaram sobre o último episódio - a carta aberta do CEU, divulgada no dia 25.
Fantasiado de sambista da Mangueira, Humberto estava visivelmente irritado com o imbróglio petista.
Não esperava que João Paulo “chutasse o pau da barraca” - expressão que foi muito usada, no baile, entre petistas e aliados para definir a decisão do prefeito de pedir, oficialmente, prévias para tentar emplacar João da Costa.
O prefeiturável, que tinha camarote próprio, disse estar pronto para o embate. “Nenhum dos 15 mil filiados têm dono.
Vamos à luta para referendar meu nome”, disparou.
Já Maurício Rands e João Paulo não se esbarraram.
O deputado Pedro Eugênio prestigiou a festa e reiterou que não encara prévias no PT