Para Jungmann, João Paulo, ao bancar João da Costa, de olho em 2010, contratou uma frente ampla contra si

O prefeiturável Raul Julgamann, do PPS, não perdeu a oportunidade de comentar a crise interna do PT, após o desfecho dado pela Unidade na Luta, nesta tarde, quando recusou as prévias para a escolha do candidato para 2008. “É o racha definitivo, mas não acabou aí.

Haverá uma frente ampla contra João Paulo, reunindo desde as oposições, passando pelo governador Eduardo Campos, e indo até alguns chefes do PT, de modo que ele não se fortaleça”. “Depois deste desenlace, o slogan da campanha deveria ser Costa 2008, João Paulo 2010.

Ficou muito claro que há um projeto governamental muito forte no grupo de João Paulo.

Ele era refém do PT e agora não pode voltar.

João Paulo joga com a fusão de partidos que vai ocorrer em 2009, com vistas a 2010.

Isto porque, hoje, no Recife, o PT são dois partidos diferentes”, analisou.