Nome preferencial da prefeita Luciana Santos (PCdoB) para a sucessão em Olinda, o deputado federal Renildo Calheiros bateu o ponto, agora à noite, na cerimônia de transferência simbólica da sede do governo do Estado para o município.
Mas foi cauteloso ao falar sobre eleições. “Ser prefeito não é resultado de uma vontade individual”, disse.
Assim como a prefeita, ele defendeu que as conversas em torno na sucessão comecem depois do Carnaval.
E afirmou a necessidade de ouvir todos os aliados. “É muito cedo para dizer qualquer coisa.
Tem muitos blocos na rua”, brincou, associando o Carnaval com os nomes que começam a ser lançados dentro de seu próprio campo de forças - a exemplo dos petistas Paulo Valença (vice-prefeito de Olinda) e Teresa Leitão (deputada estadual).
Ao ser questionado, Renildo reconhece que reúne elementos capazes de dar suporte a sua candidatura, como o fato de contar com um bom trânsito em Brasília e ter contribuído para a atração de recursos destinados ao município, através do governo federal. “Mas isso não pode ser uma conclusão minha”, disse. “Não me coloco como candidato.
Não estava nem querendo discutir candidatura.
Mas são as considerações de algumas pessoas que me fizeram pensar no assunto”, afirmou.
O que ele não aceita é enfrentar uma disputa acirrada dentro das chamadas esquerdas para ser o nome escolhido. “Se o processo desandar, prefiro ficar em Brasília ajudando”, contou.