Por Paulo Sérgio Scarpa Da coluna Repórter JC POR QUÉ TE CALLAS?
Quando o coronel Luiz Meira, então comandante do batalhão de Choque da PM, deu uma “gravata” em estudante que fazia arruaça no protesto contra o aumento da tarifa de ônibus, no Recife, políticos e entidades de direitos humanos fizeram o maior carnaval na mídia contra a atuitude do policial.
Parlamentares da antiga oposição até se juntaram aos estudantes na frente do palácio do Governo.
Agora, quando o mesmo tipo de “gravata” (imobilização) provoca a morte de um garoto de 13 anos, onde estão os políticos, os parlamentares e os defensores dos direitos humanos?
Verdade que o Cendhec se colocou à disposição da família do garoto para dar-lhe proteção, o que será feito pelo Gajop.
Mas as duas entidades, além do MNDH (Movimento Nacional de Direitos Humanos), ainda não se pronunciaram oficialmente sobre o assunto com a mesma veemência do passado.
Omissão ou cooptação?
PS do Blog: a gravata do coronel Meira imobilizou o tal estudante que protestava nas ruas do centro, mas sem produzir conseqüências mais graves.
A do aspirante a PM matou uma pessoa, tornando ainda mais constrangedora a branda reação de entidades e políticos em torno do episódio.