O secretário de Defesa Social Servilho Paiva tem sido ignorado solenemente pelas associações de policiais militares nas negociações com o governo do Estado. “Em assuntos que envolvem recursos humanos, é preciso que a pessoa seja sensata e sensível.

Romero Menezes (secretário anterior) era.

Servilho, não”, disse Luís de Melo, diretor de imprensa da Associação de Cabos e Soldados (ACS).

Segundo ele, a pauta de reivindicações dos militares, remanescente das negociações iniciadas ainda no ano passado, tem sido discutida diretamente com o secretário de administração Paulo Câmara. “Quando é preciso, também negociamos com o coronel Iturbson, comandante-geral da PM.

Mas com ele (Servilho), não dá para conversar”.

Os representantes das associações militares lembram da forma como o homem da SDS participou das negociações da classe no ano passado, com muita rispidez em alguns momentos e pouquíssimo envolvimento em outros.

Em uma das reuniões, Paiva teria, inclusive, cochilado.

Questionado sobre se defendia a saída do secretário, Melo foi seco. “A saída ou não dele é indiferente porque já estamos resolvendo tudo com Paulo Câmara”.