Em tempos de febre amarela, a ministra da Casa Civil Dilma Roussef saiu-se com uma metáfora - digamos assim - médica para analisar a crise dos mercados mundiais e a possibilidade de contágio do Brasil.

Ela disse nesta terça (22) que o Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) é uma vacina contra a turbulência externa que se está desenhando por causa da crise das hipotecas nos Estados Unidos. “O PAC acelera a demanda interna, protegendo e imunizando o País”, afirmou.

Fazendo um balanço de um ano do PAC, ao lado de Roussef, o ministro do Planejamento Paulo Bernardo afirmou por sua vez que o governo está em negociação com o Congresso para que não haja corte em nenhuma ação do programa. “Em alguns casos, pode haver remanejamento de recursos, mas não haverá nenhum prejuízo nem cortes no PAC”, assegurou o ministro.

No dia 7, o líder do governo no Senado, Romero Jucá (PMDB-RR), havia dito que os cortes poderiam afetar obras do PAC.

No dia seguinte, o ministro da Secretaria de Relações Institucionais, José Múcio Monteiro, informou que a idéia do governo federal era preservar o programa.

Um dia depois, o ministro Paulo Bernardo ponderou que, apesar dessa intenção, o PAC poderia, eventualmente, sofrer ajustes ou cortes. (Com Agência Estado e Agência Brasil)