Da Agência Estado Mais de 8 milhões de cubanos vão às urnas amanhã para eleger os novos 614 integrantes do Congresso e também os deputados provinciais.
O novo Congresso deverá eleger o futuro presidente do Conselho de Estado - título oficial do chefe do Executivo, cujo titular é o convalescente Fidel Castro, de 81 anos, embora o cargo esteja sendo ocupado interinamente por seu irmão, o ministro da Defesa, Raúl Castro.
Entre as singularidades do sistema eleitoral cubano estão a inexistência de partidos políticos (todos os candidatos concorrem como independentes) e o fato de os deputados não ganharem salários; o voto não é obrigatório. “Estas eleições não representam uma oportunidade verdadeira para que os cubanos decidam por si mesmos como serão governados e quem os governará”, disse em Washington Kurtis Cooper, porta-voz do Departamento de Estado dos EUA (onde a eleição presidencial também é indireta).
A ministra cubana da Justiça (e também presidente da Comissão Eleitoral Nacional), Maria Esther Reus, reagiu declarando que o modelo cubano de eleições “corresponde a nossas características, a nosso sistema político, aos interesses de nosso povo, com nossa cultura, com nossa história”.