A empresa pernambucana Koblitz, com mais de 32 anos de atuação no mercado de energia, acaba de ser vendida para o grupo francês Areza, que atua em 41 países e mantém 60 mil funcionários.

A empresa teve 70% de seu capital acionário vendido.

Ainda hoje, mais detalhes da negociação.

Com esse modelo, investidores interessados em produzir etanol no Brasil encontram na Koblitz tecnologia e know how necessários para a construção de indústrias praticamente do zero, desde o contato com as agências reguladoras nacionais de energia, órgãos ambientais e fornecedores, até a entrega da obra, inclusive com consultoria de produção e logística de escoamento.

O foco de atuação é o fornecimento “turn key” de sistemas para geração e co-geração de energia com fontes alternativas: biomassa; Pequenas Centrais Hidrelétricas (PCHs); eólica; solar; lixo urbano; gás de alto-forno e gás natural.

A partir dessas fontes alternativas, a Koblitz oferecia serviços de centrais termoelétricas e hidroelétricas, instalações e automação industrial.

Com sede no Recife (PE) - e escritórios nas cidades de São José do Rio Preto (SP) e São Paulo - a empresa já participou, em três décadas, da instalação de mais de 2 mil MW em projetos desse geração de energia, de acordo com a página oficial da empresa.

A empresa foi criada em 1975 pelo engenheiro Luiz Otávio Koblitz e também atua no segmento comercial, vendendo serviços para centrais distritais, edifícios comerciais, hospitais, hotéis e shopping centers.

Até aqui, a Koblitz era uma empresa totalmente nacional, pioneira em oferecer soluções para produzir energia.

Não é a primeira empresa de energia comprada pelos franceses (pelo menos duas usinas de açúcar locais foram vendidas para grupos franceses), que estão de olho na produção de etanol.

A empresa local tem como um dos seus diferenciais fazer projetos integrados, construindo usina desde a recepção da cana-de-açúcar até a entrega e comercialização do álcool e da energia elétrica.