Da Agência Estado A Secretaria de Saúde de Goiás confirmou hoje que duas pessoas mortas sob suspeita de terem febre amarela estavam de fato com a doença.
Agora já são cinco os casos confirmados de morte por febre amarela no Brasil este ano.
Um dos casos confirmados é o da aposentada Maria Geraldina Siqueira, 63 anos, de Mogi das Cruzes (SP), que passou férias na cidade de Rubiataba (GO) e foi internada em um hospital particular em Ceres (GO) no dia 08, morrendo no dia seguinte.
Também foi confirmada a morte por febre amarela do espanhol Salvador Perez de La Cal, 41 anos, internado no Hospital de Doenças Tropicais (HDT), em Goiânia, na quinta-feira, e morto no sábado.
Os dois casos foram confirmados pelo Laboratório de Saúde Pública (Lacen) de Goiás.
Outros casos Na tarde desta terça-feira, a Secretaria da Saúde do Paraná anunciou que a morte do empresário de Maringá, Almir Rodrigues da Cunha, no último dia 8, foi causada pela febre amarela.
A vítima teria sido infectada em Caldas Novas, em Goiás.
O laudo foi emitido pelo Instituto Adolfo Lutz.
No Distrito Federal, outro paciente com suspeita de febre amarela morreu na noite de ontem, segundo informações do Jornal Hoje, da TV Globo.
O nome não foi divulgado pelo Hospital Regional da Asa Norte, em Brasília.
O Ministério da Saúde informou hoje que, dos 27 casos suspeitos notificados pelas secretarias estaduais e pelo Distrito Federal este ano, seis foram descartados e outros seis, confirmados, sendo cinco mortes e uma recuperação.
Os outros continuam sob investigação.
Lula O presidente Luiz Inácio Lula da Silva afirmou nesta terça-feira que não há risco de febre amarela nas cidades brasileiras.
Em entrevista coletiva concedida em Havana, ao responder a uma pergunta sobre perigo de um surto da doença no país, Lula respondeu: “Não há risco de febre amarela.
Temos um caso de febre amarela silvestre.
Não há perigo de febre amarela urbana.” O presidente acrescentou: “O importante é o seguinte: cada vez que eu viajo para um país que tem problema, eu tomo a vacina, por precaução.
Acho que as pessoas precisam se precaver e tomar a vacina, que não dói, não dá febre e pode salvar uma vida.”