Quando a Cúria Arquidiocesana funcionava na Rua do Giriquiti (no local onde hoje é o Shopping Boa Vista), o ecônomo da Arquidiocese e Dom Lamartine (bispo auxiiar de Dom Helder) mandaram construir uma caixa forte onde se guardavam peças preciosas.
Eram pelas como um ostensório de ouro do Congresso Eucarístico Nacional de 1950, uma cruz peitoral que tinha sido ao arcebispo Dom Miguel Valverde (anos 40/50) e outras jóias pertencentes à Arquidiocese.
Sob o reinado de Dom José Cardoso, quando o imóvel foi alienado, tudo isso desapareceu.
Interrogado sobre o paradeiro dos objetos, Rosendo, íntimo do novo arcebispo e interventor na Santa Casa (ele foi nomeado interventor na época de Dom Helder, mas subordinado a uma comissão que foi extinta por Dedé; passando Rosendo a responder diretamente ao arcebispo), respondeu que tudo aquilo era falsiê, bijuteria.
Nada mais disse nem lhe foi perguntado.
Falsiê ou não, onde estão o ostensório, a cruz peitoral etc?
PS: Juracy Andrade, uma das reservas morais do nosso jornalismo, está pesquisando o assunto, já tendo levantados boa informações de um ex-auxiliar de Dom Helder, que não quer aparecer (pelo menos por enquanto).