Do site da PCR O Arcabuzamento de Frei Caneca, em 1825, ordenado pela Coroa Imperial do Brasil, será rememorado, neste domingo (13), no Museu da Cidade do Recife.
Nesse local, o religioso tombou morto devido à sua ativa participação nos movimentos revolucionários do século XIX - a Revolução Pernambucana de 1817 e a Confederação do Equador, em 1824.
A programação evocativa foi elaborada pela Prefeitura do Recife.
O evento começa às 13h, com uma ação educativa com alunos da Escola Frei Caneca, de Camaragibe, que participam de caminhada cultural saindo da Basílica do Carmo, com chegada ao Forte das Cinco Pontas prevista para as 16h30.
A passeata terá a participação dos frades carmelitas e da comunidade maçônica local.
Os festejos constam de uma cerimônia cívica de troca da bandeira, aposição de coroa de flores no busto de Frei Caneca, além da abertura de uma exposição do quadro O Arcabuzamento de Frei Caneca, de autoria do pintor Murilo La Greca, narrando a cena do arcabuzamento.
Será exibido, ainda, um documentário inédito produzido por Osman Godoy, intitulado “Caneca e a Confederação”, com 26 minutos de duração.
O vídeo, com participação de Hanna Godoy e música de Geraldo Vandré, interpretada pelo Quinteto Violado, traz depoimentos de historiadores que fizeram uma reconstituição do caminho percorrido por Frei Caneca, no dia de sua execução.
Na programação cívico-cultural, o ator pernambucano Hilton Azevedo, fará uma performance baseada no poema O Auto do Frade, de João Cabral de Melo Neto.
Mártir Nascido no Recife, em 1779, Frei Joaquim do amor Divino Caneca era intelectual, estudioso e político.
Foi o autor do jornal O Typhis Pernambucano, que circulou em 1823 e foi a grande arma de divulgação ideológica da Confederação do Equador.
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