O ex-presidente da OAB Júlio Oliveira, que antecedeu Jayme Asfora, devolveu agora há pouco às críticas que o atual presidente lhe fez, em contato com o Blog de Jamildo, no começo da tarde.

Na entrevista inicial, Asfora disse que a única ocupação de Oliveira era criticá-lo.

Também afirmou que a atual diretoria não iria indicar nenhum parente ou sócio para o cargo de desembargador.

No caso, o último advogado a virar desembargador foi desembargador Francisco José dos Anjos Bandeira de Melo, justamente na gestão de Oliveira na OAB.

Os dois eram sócios em um escritório de advocacia. “Desocupado é Jayme Asfora, que dorme até o meio dia e não dá expediente na ordem”, rebateu Oliveira.

No ataque, Júlio Oliveira acusou Asfora de receber como procurador do Estado sem trabalhar. “Isto não é moral. É grave, coisa de quem não tem ética”, frisou.

Oliveira acusou Asfora de ter solicitado, no dia 04 de junho do ano passado, ao procurador geral do Estado, Tadeu Alencar, sua cessão onerosa ao Governo do Estado, de maneira que mativesse o salário de R$ 15 mil que recebia na condição de procurador do Estado. “Peço publicamente que ele divulge o ofício 247/07, em que faz a OAB passar pelo constrangimento desta solicitação insólita, pois não dá um dia de serviço ao Estado” Motorista Além da questão do salário da PGE, Júlio Oliveira disse que Jayme Asfora solicitou a Secretaria de Desenvolvimento Social (SDS), comandada por Roldão Joaquim, um motorista para dirigir o seu carro particular. “O nome do motorista é Inaldo Ribeiro Magalhães e sua matrícula na secretaria é a 168.641-1.

Pelo menos, neste caso, não há ônus para o Estado.

A OAB paga.

Mas a ordem tem um motorista na folha de pessoal, chamado Sérgio Cavalcanti, que está deslocado no fórum atendendo aos advogados”, criticou.

Na conversa com o Blog, Oliveira fez questão de defender a indicação do desembargador Bandeira de Mello. “Ele honra o TJPE e a advocacia pernambucana”, declarou.