A inauguração do Caixa Cultural Recife, prometida para este ano, não deve ficar pronto nem tão cedo.
Na semana passada, o superintendente da Caixa, Alex Norat, revelou que o novo centro cultural só deve operar no final de 2009 ou mesmo começo de 2010. “Infelizmente, aconteceram alguns imprevistos e não será mais possível inaugurar antes do Carnaval”, afirmou.
A Caixa cita que o Iphan passou três meses de greve e depois fez um monte de exigência, como escavações no solo com objetivo arqueológico. “A nossa expectativa é que até o final do primeiro semestre estejamos com o projeto final aprovado e se possa fazer as várias licitações das etapas seguintes. É um trabalho muito minucioso, muito cuidadoso”, diz Norat.
Em visita ao Estado, a superintendente da Caixa Econômica Federal, Maria Fernanda Coelho, em maio do ano passado, chegou a anunciar oficialmente o projeto do centro artístico Caixa Cultural.
No caso, a instituição programou investir R$ 10 milhões na reforma do antigo prédio da Bolsa de Valores de Pernambuco, no Marco Zero, com o objetivo de transformá-lo no mais novo espaço cultural da cidade.
Só na aquisição a Caixa aplicou R$ 1,6 milhões.
O melhor do projeto é que a inauguração do novo espaço vai incluir o Recife no circuito cultural da Caixa, criando condições para o recebimento de boas exposições.
Já existe hoje, no Nordeste, centros culturais da Caixa em Salvador e Fortaleza.
Brasília, Rio de Janeiro e Rio Grande do Sul são outras praças já contempladas com iniciativas semelhantes.
A empresa A.
Cunha Soler, de Porto Alegre, contratada para a restauração do imóvel depois de uma licitação, é a mesma aliás que fez a reforma do Teatro Santa Isabel.
Depois de feito o diagnóstico das obras necessárias, pela Cunha Soler, será a vez de lançar as licitações para a contratação dos serviços. “Vamos ter um ambiente de arte e de produção de arte e convivência.
O turista que estiver conhecendo a cidade terá um importante ponto de apoio”, explica Alex Norat.