Da Agência Brasil O presidente da Venezuela, Hugo Chávez, disse hoje (6) no programa Alô Presidente que “mais importante que qualquer enfoque político, é que Emmanuel está livre”.

Emmanuel tem três anos, é filho de Clara Rojas, refém das Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia (FARC), e nasceu em cativeiro.

As informações são da agência argentina Telam, segundo quem, Chávez também afirmou que não descansa “nem um só dia” à procura do acordo humanitário entre a organização guerrilheira e o governo colombiano.

A polêmica em torno do garoto começou quando fracassaram as negociações para o resgate de três reféns das Farc - dentre eles, Emmanuel e Clara - que eram encabeçadas por Chávez e contavam com a participação de uma missão internacional composta por representantes de vários países, incluindo o Brasil.

De acordo com o site da Presidência da República da Colômbia, a diretora geral do Instituto Colombiano de Bem-Estar Familiar (ICBF), Elvira Forero, disse que Emmanuel chegou muito mal à entidade. “O menino foi resgatado da morte nas mãos das Farc.

Foi encaminhado pelo serviço de saúde ao Institudo Colombiano de Bem-Estar Familiar devido ao alto grau de desnutrição, vulnerabilidade e risco de seu estado, e não por vontade das Farc", disse, em coletiva ontem.

Segundo o governo colombiano, Forero afirmou que as Farc não tiveram cuidados mínimos com a criança. “Quem atuou de maneira desumana e desrespeitaram todos os direitos da criança foram as Farc.

Emmanuel tem o direito de estar com sua mãe.

Exigimos que as Farc não desrespeitem mais seus direitos e que liberem a mãe de Emmanuel”.

A Presidência da Colômbia afirma que o garoto aguarda procedimentos legal e psicossocial que devem durar no máximo 15 dias para ser recebido pela família da mãe.