Da Folha Online Motivo de comemoração pelo governo federal, o saldo recorde de compromissos de gastos –os chamados empenhos– acumulado no final de 2007 é alvo de duras e reiteradas críticas do TCU (Tribunal de Contas da União).
Para o tribunal, a prática, a que o governo já recorreu em anos anteriores, em dimensão menor, é sinal de má gestão dos recursos públicos.
O ministro Paulo Bernardo (Planejamento) ostentou anteontem uma “reserva” de R$ 41 bilhões, dinheiro que poderá ser gasto independentemente da aprovação da lei orçamentária de 2008 pelo Congresso, atrasada por causa da não renovação da CPMF.
Trata-se, na verdade, de um saldo de contas a pagar –e não de sobra de dinheiro.
As despesas empenhadas em 2007 e não pagas até 31 de dezembro terão de ser honradas com os tributos arrecadados neste ano.
Até mesmo o número divulgado pelo ministro é incerto.
Confrontado ontem por informações diferentes registradas no Siafi (sistema de acompanhamento de gastos federais), Bernardo informou, via assessoria, que o número divulgado por ele havia sido repassado pela Secretaria do Tesouro, do Ministério da Fazenda.
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