Mesmo com a desvalorização do dólar e indícios de recessão na economia americana em 2008, há quem aposte que o Brasil ficará fora dessas turbulências e ainda manterá um crescimento da ordem de 5% neste ano que se inicia.
Os analistas concordam que haverá um crescimento moderado da economia brasileira em 2008.
Muitos ainda acreditam que haverá uma melhora nas oportunidades de empregos, e que mesmo com a tendência de alta na inflação, o “dragão” está sob controle.
Outros ainda apostam em maior controle das contas públicas face à exclusão da famigerada CPMF.
A Confederação Nacional das Indústrias (CNI) anunciou que acredita na valorização do real.
Tanto que projeta uma média de R$ 1,72 por dólar.
Para a entidade, ainda assim haverá um crescimento de 4,5% nas exportações em relação a 2007.
Os bons resultados da economia brasileira, segundo a CNI, estão garantidos graças à demanda interna, aumento dos investimentos públicos e privados e um cenário externo favorável, apesar da crise nos Estados Unidos.
A Anfavea - Associação Nacional de Veículos Automotores espera vender 2,880 milhões de veículos em 2008, e produzir 3,240 milhões no mesmo período, o que gerará 10,6 mil novos empregos.
A construção civil projeta bater recordes na contratação de mão-de-obra.
O Sinduscon - Sindicato da Indústria de Construção Civil espera que o setor cresça 7,9%.