“Reformas não se instituem pela barganha de votos e favores numa sempre instável “base governista”, mas pelo empenho de partidos e governo em propor e organizar um debate amplo e democrático. É na opinião pública, e não em bastidores e gabinetes, que se faz política -e mudanças com empenho de estadista.

Nem o mais delirante adepto de Lula, entretanto, estaria inclinado a aplicar-lhe tal qualificação”.

Conclusão do editorial da Folha de São Paulo de hoje, cobrando as reformas que o governo já avisou que desistiu de fazer. “A política brasileira se divide, assim, entre um messianismo presidencial de curto fôlego e a ossificação do Parlamento em oligarquias sem comunicação com a sociedade”.