A Prefeitura do Recife anunciou que reduziu os juros do empréstimo consignado, modalidade bastante utilizada por funcionários da municipalidade.

A quantidade de estabelecimentos bancários que oferecem este tipo de empréstimo também diminuiu.

As agências passaram de 27 para quatro unidades.

Segundo o secretário de Administração, Fernando Nunes, com a diminuição dos juros, o servidor terá mais condições de adquirir o empréstimo para quitar suas dívidas. “Conversamos com os bancos credenciados e eles aceitaram baixar os juros.

Há instituições que já estão oferecendo juros de 1,6%.

Também estabelecemos o limite máximo de 1,85% e ele será respeitado por todas as instituições”, falou.

A preocupação em diminuir o número de instituições foi a forma que a Prefeitura encontrou para melhorar os serviços prestados para os funcionários. “Os critérios para escolha dos bancos foram bastante discutidos.

São instituições que têm um bom número de agências e já prestam serviços para a Prefeitura direta ou indiretamente”, falou o secretário.

As instituições escolhidas foram Banco do Brasil; Caixa Econômica Federal (CEF); Banco Real; e Unibanco.

Fernando Nunes explica que no caso do Banco do Brasil, um dos critérios foi o fato dele ser detentor da conta corrente dos servidores do município.

A CEF controla o FGTS, além de ser a instituição que trabalha diretamente com a Prefeitura em obras de saneamento e habitação da cidade.

Além disso, lida com o Programa de Aceleração do Crescimento - PAC, programa carro chefe do Governo Federal.

O Banco Real contraiu as ações do extinto Bandepe e tem contrato com a Prefeitura até o final do próximo ano.

O banco também possui uma agência dentro do prédio-sede da Prefeitura, facilitando o acesso do funcionário ao empréstimo.

Já o Unibanco, que após adquirir o Hipercard manteve a sede do cartão em Pernambuco, é um dos maiores contribuidores de ISS do Estado.

O secretário Fernando Nunes falou, ainda, que foram discutidas também as renegociações das dívidas de quem não tem condições de quitá-las. “O funcionário que sofreu o que chamamos desorganização financeira poderá quitar seu débito em até 72 meses.

Mas só terão direito quem comprovadamente mostrar que não tem condições de pagar as dívidas adquiridas”, finalizou o secretário.