Do Terra/La Vanguardia Dados recentes da Polícia de Nova Iorque confirmam o que turistas e moradores já sentem na prática: a cidade violenta de duas décadas atrás é outra.
Ao longo do ano de 2007, foram menos de 500 homicídios na Big Apple, o número mais baixo desde que estatísticas confiáveis começaram a ser registradas, em 1963.
Outro dado importante: apenas 35 homicídios foram cometidos por criminosos desconhecidos das vítimas.
Até a semana passada, o New York Police Department (o NYPD famoso em filmes e seriados americanos) registrou 427 vítimas de homicídios, sendo 411 assassinatos e outras 16 vítimas fatais de ferimentos no ano anterior.
Isso dá pouco mais de um homicídio por dia.
O recorde confirma a tendência iniciada na década de 90.
Em 1990, 2.245 pessoas foram assassinadas na grande metrópole.
De lá para cá, Nova Iorque deixou de ser uma das cidades mais perigosas e se tornou uma das mais seguras dos Estados Unidos.
O blog de Marília Martins, em O Globo OnLine resume as ações adotadas: “Policiamento cada vez mais ostensivo, com instalação de mais de 3000 câmeras de vigilância sobretudo na ilha de Manhattan e nas estações de metrô, alto investimento em inteligência policial, cooperação constante com entidades comunitárias e uma eficiente política de valorização de profissionais competentes.” As ações de segurança se converteram em disputa presidencial.
O candidato que lidera nas preferências dos republicanos, Rudolph Giuliani, foi prefeito da cidade entre 1994 e 2002, e diz que parte do mérito pela redução nos crimes cabe a ele.
Seus críticos, no entanto, ressaltam que, além de se tornar mais segura, Nova Iorque também se tornou mais cara e asséptica.