Por Inaldo Sampaio Da coluna Pinga-Fogo, no JC Foi depois da festa de Cacoca que o senador Sérgio Guerra chamou a atenção dos outros líderes da ex-União por Pernambuco para a necessidade de conversarem mais sobre a eleição para prefeito do Recife.
Avaliou-se que o pré-candidato do PSC demonstra um vigor eleitoral acima do previsto, tal como ficou comprovado em sua festa de confaternização de final de ano, não sendo recomendável nem prudente perdê-lo de vista.
Em outras palavras, Cadoca não faz mais parte do bloco político que faz oposição a Lula e ao governador Eduardo Campos e tem tudo para chegar ao segundo turno com o candidato do prefeito João Paulo, seja ele quem for.
Por causa disso, foi posta em discussão nos quatro maiores partidos de oposição (PSDB, PMDB, PPS e DEM) a seguinte pergunta: é melhor reunir todos em torno de Mendonça Filho, que ora lidera as prévias ao lado de Cadoca, para dar mais robustez e organicidade ao palanque anti João da Costa, ou convém que cada qual vá à luta em faixa própria, deixando-se a celebração da unidade para a eventualidade do segundo turno?
O senador tucano parece convencido de que a unidade agora é o mais correto em torno do candidato que mais somar.
Isso, em princípio, agradaria a Roberto Freire, a Marco Maciel e a Jarbas Vasconcelos, malgrado a posição contrária do deputado Raul Henry, que é pré-candidato pelo PMDB e não quer afastar-se do processo.
Combinou-se que logo no início de janeiro os quatro partidos voltarão a conversar para decidir o que fazer.