A decisão do STF, cassando as liminares contra a obra da transposição, é mais uma afirmação do Estado de direito do Brasil, no espaço de tempo mais recente.
Tudo bem que o relator do processo fo indicado por Lula, mas ele não iria dar aval se a causa não fosse justa.
O que não podia é que a opinião de um pequeno grupo, defendendo interesses políticos menores, uma visão de mundo ultrapassada, contra o capital, contra o desenvolvimento, pudesse se sobrepor aos interesses maiores do desenvolvimento do Nordeste.
Como me disse ontem à noite o prefeito de Petrolina, Odacy Amorim, se a obra não deixar o Nordeste mais rico, mais pobre é que não vai deixar.
Só vamos mudar a realidade da região com emprego e renda e não se consegue emprego e renda, mudança da realidade econômica, apenas com cisternas. É mais ou menos o caso dos banheiros redondos do governo Eduardo, são importantes, mas não mudam o essencial.
Não me custa repetir a pergunta que sempre faço às pessoas que me dizem ser contra o projeto.
Qual a razão para que se possa tirar água para irrigar Minas Gerais e Bahia, os estados mais ricos que se beneficiam com o São Francisco, e não se pode tirar água para os demais estados, como Pernambuco, Paraíba e Rio Grande do Norte?
O rio é nacional e deve servir à integração econômica do Nordeste, criando uma nova fronteira agrícola.