Os dois professores de dança que acolheram os músicos cubanos no Recife, Gledson Silva, de 26 anos, e Edwis, sua mulher, disseram a Sílvio Burle que os três refugiados tiveram que ser escondidos em seis ou sete lugares diferentes, na casa de amigos e familiares, nos últimos seis dias. “Senti como se fosse o pai deles.

Foram momentos muito difíceis.

Eles trocavam de casa de madrugada, dormindo muito pouco”.

Além do escondedouro, o maior medo era ter os telefones grampeados.